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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Mensagem - Deus, é assim que Tu me tratas?


Mergulho. Em um dia de verão, em 1967, minha irmã Kathy e eu resolvemos ir à praia e nadar para aliviar um pouco o intenso calor que fazia. A água estava escura e um tanto quanto lodosa. Sem ao menos checar a profundidade do local, subi em uma balsa que estava ancorada, posicionei os pés bem na borda, respirei fundo e mergulhei com tudo! Minha cabeça bateu com toda força em alguma coisa muito dura, talvez uma pedra, e ouvi um grande estalo. Senti um estranho choque bem atrás do pescoço. Eu estava imersa na água e completamente atordoada.
Meu corpo foi flutuando, deslocando-se aleatoriamente sem que eu tivesse como comandá-lo. Eu não conseguia chegar à superfície. Meus pulmões gritavam por ar, mas cada vez que eu abria a boca só conseguia "respirar" água.

Então, alguém me pegou e me empurrou em direção à luz e ao ar puro. Era minha irmã. Só me lembro dos meus olhos terem encontrado os dela, após ambas olharmos para os meus braços, que pendiam inertes e boiavam. Eu só consegui dizer:

— Kathy, eu não estou sentindo meu corpo!

Nessa hora, um banhista veio ao nosso socorro, ajudou minha irmã a me colocar em uma bóia e a me retirar da água. Uma ambulância já havia sido chamada, que chegou em seguida.

Dentro de uma hora, eu já estava no pronto-socorro de um hospital. As enfermeiras tiraram meu maiô molhado, meus anéis e minha corrente do pescoço. Minha cabeça pendia ao longo do corpo. Aos poucos fui perdendo a consciência.

Depressão. Meu acidente de mergulho conduziu-me a um mundo estranho e amedrontador de odores anti-sépticos, tubos e aparelhos. Por vários meses, fiquei deitada em um tipo de prancha com uma lona ao redor. Ali, iam me revezando: eu ficava duas horas virada para cima seguidas por duas horas virada para baixo. O objetivo era
 evitar as escaras. Porém, infelizmente, não adiantou muito, porque depois de alguns meses eu havia emagrecido tanto, que meus ossos literalmente começaram a perfurar a pele. Decorrente disso, sofri outras cirurgias e fui obrigada a ficar mais tempo na prancha giratória.

Em meio a tudo isso, uma grande depressão instalou-se em minha vida. O tempo todo eu questionava: "Deus, como o SENHOR permitiu que uma coisa dessas acontecesse comigo? Eu já Te conhecia como meu Salvador. Se essa é a Tua forma de responder às orações que fiz, pedindo que me aproximasse de Ti, nunca mais vou orar!"
Eu estava tão aturdida com tudo, que nem me dei conta de que meus amigos tinham feito uma lista de oração de 24 horas, orando por mim sem cessar.

O tempo foi passando. Pouco a pouco, comecei a notar diferenças em minhas reações. Minha raiva começou a diminuir. Minha depressão foi indo embora. Deus revelou-Se a mim de forma muito especial e foi me tornando mais resistente.
Minha atitude em relação à terapia ocupacional tornou-se mais positiva. Semanas antes eu havia me recusado terminantemente a aprender a escrever com um lápis preso em meus dentes. Contudo, minha reação mudou depois que conheci Tom, um tetraplégico, mais paralisado do que eu. Ele era uma pessoa muito animada e alegremente permitia que o terapeuta colocasse o lápis em sua boca. Senti, então, vergonha de minha rabugice e reclamação.

Atitude. Deus usou as orações de meus amigos e o exemplo de Tom para me mostrar a eterna verdade de Romanos 8.28: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (grifos meus). Fui aos poucos percebendo que o conceito de bem que Deus tinha para mim não incluía ficar em pé. As coisas que cooperavam para o meu bem diziam mais respeito a uma atitude de apreciação às pequenas coisas, como a profunda gratidão pelas amizades e um caráter que refletisse paciência, persistência e alegria não dependentes das circunstâncias.

Hoje, mais de 40 anos depois que tudo aconteceu continuo com a mesma visão. Não vou dizer que tem sido fácil. Cada dia, porém, continuo a desfrutar do poder e da força derramadas diariamente por meu Deus. Além disso, Ele sabe exatamente como me sinto. Ele sofreu muito mais do que eu! Jesus transformou Sua cruz em um símbolo de esperança e liberdade. Por que, então, eu não poderia fazer a mesma coisa? Minha cadeira de rodas é a prisão que Deus tem usado para libertar meu espírito.

Joni Eareckson Tada
 

Joni Eareckson Tada é escritora e compositora, tem 58 anos e é casada. Fundou em 1979 o ministério Joni and Friends (www.joniandfriends.org) com o objetivo de ajudar as pessoas portadoras de necessidades especiais e oferecer treinamento a igrejas que possuem ministérios com elas.

Este artigo foi originalmente publicado na Revista Lar Cristão sob o título "As Rodas da Liberdade".
Reprodução autorizada pela editora da revista. Tradução de Iara Vasconcellos.

Charles Swindoll - A Busca do Caráter

A Busca do Caráter lança você numa jornada de toda a vida -- implacável procura de integridade e poder interior.
Em quarenta tocantes leituras devocionais, Swindoll chama você de volta aos valores reais da vida: honestidade, pureza, coragem, convicção, compromisso, sinceridade, determinação para amar, e uma fé profunda.
São estes valores que determinam quem você realmente é. O que é que você busca? Qual é o sonho de toda a sua vida?
Há alguma coisa que o vem dominando ao ponto de captar e manter a sua atenção ao longo dos anos? 'Se não houver uma busca', afirma Charles Swindoll neste livro, 'a vida rapidamente se reduz a uma nódoa escura, mancha descorada, ou uma dieta monótona demais para arrancar a pessoa da cama, de manhã. A busca alimenta o nosso fogo... incita-nos a prosseguir.'